Foi inaugurada essa semana na Casa de España de Madrid, um belo Centro Cultural dedicado às criações ibero-americanas, a exposição 200 Años Re-Diseñados, em que designers e artistas visuais argentinos ilustram suas versões desses 200 anos de história.
No entanto a melhor notícia é que esses trabalhos estão contidos no recém-lançado livro "AntiFichus" experiência editorial que se pretende um "anti-álbum de figurinhas", com mais de 100 artistas recriando esse passado à luz contemporânea, ou em "clave pop", como sugere um jornalista do Página 12. Já o Clarín definiu a experiência como uma forma pós-moderna da antropofagia: "es como meter dentro de una licuadora doscientos años de historia en imágenes y darle al botón más potente para que se mezcle todo y aparezcan nuevas visiones". O trabalho é válido tanto pelo lado de reflexão histórica quanto - e sobretudo - pela maneira original de se discutir o tema, já que a formalidade muitas vezes é a tônica nesse tipo de homenagem.
A originalidade não para no livro. Na exposição, haverá uma série de novidades: "fotocopiadoras que permitirán imprimir un DNI español o de algún país de América Latina, una Evita (Perón) que levita, mapas con información a gran tamaño, un altar santo nacional y popular, skates que reflejan 10 años de historia argentina, una rampa crisis/bonanza, audios y videos documentales".
Apesar de estarmos no Brasil, um evento como esse dificilmente chega até aqui. Uma pena.
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