E por trás do talento de Claudia, deixo também meu reconhecimento ao produtor do filme, José María Morales, da Wanda Films. Morales se converteu nos últimos anos em uma espécie de midas do cinema latino, co-produzindo muitos dos grandes filmes das safras recentes, como o Abraço Partido, do argentino Daniel Burman, também premiado em Berlim.
Ao lado de Central do Brasil (Urso de Ouro em 1998) e de Tropa de Elite (Urso de Ouro em 2008), La Teta Asustada compõe a tríade de premiação para latino-americanos em toda a história da Berlinale.
Mas o mais emocionante de tudo foi ver a bela atriz Magaly Soler fazendo seu discurso de agradecimento em quéchua, em Berlim. É a própria personificação de tudo o que viemos discutindo aqui, a síntese do regional com o internacional, da tradição com a inovação. É sem dúvida um momento histórico de grande beleza e merecimento.
Razão de sobra para se comemorar em grande estilo!
Que notícia joia, Ana. Li aqui em primeira mão. Torço pra sair logo no Brasil: será que teremos que esperar até o Festival do Rio?
ResponderExcluirCom certeza estará no Festival! O Estação estava para lançar o filme anterior dela, Madeinusa, que eu gosto muito. Vamos ver se agora o fato dá uma empurrada para sair logo! ;)
ResponderExcluirA capa da ilustrada hoje tava linda, uma foto imensa da Claudia, nem acredito, que alegria!!
bjo!!
Ana, você vai gostar disso: http://www.idelberavelar.com/archives/2009/04/belo_horizonte_em_1949.php Beijo!
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