domingo, 11 de outubro de 2009

Mundo Contemporâneo

Ando estudando e pensando sobre a forma que os projetos culturais devem ter para que se tornem algo interessante e sedutor. O Brasil avançou muito em certas áreas, bem mais do que outros países do continente, com poucas exceções. Essa semana discuti muito sobre do que se trata quando falamos no interesse em se divulgar valores e ideias da América Latina. Para quê? Para quem? Estou convencida de que deve haver uma ruptura entre o propósito didático-ideológico de certas iniciativas e o novo projeto que quero construir. Não me interessa celebrar o passado e sim olhar para o futuro. Mirar estrategicamente para além das tradições. 

Hoje fui visitar o projeto Brasil Rural Contemporâneo. Fiquei bastante (bem) impressionada com o que vi: um local enorme, muito bem organizado e executado, com todos os cantos do país representados, sob uma perspectiva de negócio: um bando de pequenos produtores rurais expondo e vendendo seus produtos. A concorrência era grande: uma variedade de suco de uva, mel, salames e queijos que poucas vezes vi junta. Os preços eram ótimos porque eram diretos para o produtor, sem intermediários. As coisas eram lindas e deliciosas - porque é claro que se faz muita coisa boa por aí.

Essa mudança de paradigma no modelo do evento me parece muito positiva. Basta de celebrações inócuas. O importante é que o discurso se transforme em atos sensatos, úteis, prósperos e proveitosos para ambas as partes. 

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